Arthur Ignatius Conan Doyle foi o médico que, ironicamente, ficou famoso por criar um detetive mais brilhante do que qualquer diagnóstico que já fez.

 

Nascido em 1859, na Escócia, ele inventou Sherlock Holmes quase como um passatempo, inspirando-se em um professor de medicina que era mestre na arte da dedução. O sucesso foi tão estrondoso que Doyle tentou matar Holmes em 1893 para se dedicar a "coisas mais sérias" – mas a fúria dos fãs o fez ressuscitar o detetive alguns anos depois.

 

Além de escrever mistérios, ele também se aventurou na ficção científica e, surpreendentemente, no espiritismo, acreditando mais em fantasmas do que em pistas criminais. Morreu em 1930, mas sua criação segue viva, provando que, no final das contas, a lógica de Holmes sempre vence – mesmo sobre as crenças esotéricas do próprio autor.